A dirigente da
diplomacia europeia, Catherine Ashton, mostrou-se satisfeita com o facto de a delegação
de Teerão nas conversações em Moscovo se ter finalmente envolvido na solução do
problema nuclear iraniano.
“Recebemos uma
primeira resposta às nossas pretensões. Hoje, decidimos em que sentido é
preciso avançar. Finalmente, pela primeira vez realizaram-se verdadeiras
discussões sobre a necessidade de colocar pormenores técnicos”, declarou
Ashton, numa conferência de imprensa depois de uma maratona de dois dias de
conversações.
“Esperamos que, nos próximos tempos, se
realizem discussões técnicas”, revelou a chefe da diplomacia da UE,
acrescentando que, depois delas, terá lugar um novo encontro entre ela e Said
Djalili, secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão.
A próxima reunião
entre os membros do “5+1”
(os cinco membros do CS da ONU: Rússia, China, Estados Unidos, Grã-Bretanha,
França, Rússia, mais a Alemanha) realizar-se em Istambul no próximo dia 3 de
julho.
“As discussões
técnicas em Istambul permitirão discutir com os peritos em problemas nucleares
a essência das questões que nós [“5+1] temos a colocar ao Irão. Depois do encontro
em Istambul, os peritos entregarão um relatório aos “5+1” e darão uma resposta à parte
iraniana”, desenvolveu Ashton.
Ela frisou que as
exigências da comunidade internacional face ao programa nuclear iraniano
continuam a ser as mesmas: suspensão, por parte do Irão, da atividade de
enriquecimento de urânio até 20 por cento e encerramento da fábrica nuclear de
Fordu.
O representante
iraniano, pelo seu lado, considerou este encontro mais sério e realista do que
os anteriores.
“As conversações
foram mais sérias e realistas e foram além do quadro das declarações das
partes”, declarou Djalili no fim das conversações.
Porém, Djalili
frisou que o enriquecimento de urânio para fins pacíficos é um direito
inalienável do Irão.
“A nossa posição
foi clara e aberta. Sublinhámos que o enriquecimento do urânio a todos os
níveis é um direito inalienável do Irão”, sublinhou.
Porém, frisou que
o seu país não pretende fabricar armas nucleares.
“Os nossos
parceiros dizem que eles são contra as armas de destruição massiva. Nós
afirmamos que a República Islâmica do Irão é o principal país que também
proibiu a difusão desse tipo de armas. Somos contra a difusão de armas
nucleares”, declarou Djalili.
O representante
iraniano considerou existir maior compreensão entre as partes do diálogo.
“Durante a segunda etapa das conversações em Moscovo foi feita uma avaliação precisa das propostas que o Irão recebeu em Bagdade. Os “5+1” saudaram a posição do Irão expressa em Bagdade e assinalaram que ela contribuiu para uma melhor compreensão da posição do Irão nas conversações”, disse.
Segundo ele, os
“5+1”
tiveram em conta a posição do Irão que foi exposta no plano de solução do
problema nuclear iraniano, mas pediram tempo para “analisar essa posição”.
Quanto ao reinício
da cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica, o Irão só o em
troca do levantamento das sanções contra
ele.
“O Irão não tem
qualquer problema com a transparência. Ele tem um problema de confiança. Nós
estamos totalmente prontos a cooperar com a AIEA, mas como resposta à
cooperação esperamos que sejam levantadas as medidas tomadas contra o povo
iraniano”, concluiu o representante iraniano.
5 comentários:
Eu apoio veemente o programa nuclear iraniano. O Irã tem o mesmo direito de Israel, Paquistão e Índia, de possuir um arsenal de ogivas nucleares. O mundo precisa parar de sofrer imposições do Ocidente sobre os seus assuntos internos.
Já é hora de dar um basta nestas intervenções nefastas perpetradas pelo Ocidente, em particular pelos tentáculos cancerígenos americanos, que impõem á própria vontade os seus interesses, independente de ser o mesmo interesse dos demais países!
E eu espero que a Rússia defenda a Síria de qualquer invasão que possa ser executada pelo Ocidente. Se a Rússia não pode fornecer armas para o governo sírio, os Estados Unidos também não podem fornecer armas para a oposição síria!
E eu espero que a Rússia forneça muitos mísseis anti-navio da classe Yakhound (P-400 GRANIT), sistemas de defesa-aérea S-300 e dezenas de baterias de mísseis balísticos ISKANDER para defender, á qualquer custo, a sua base militar no Porto de Tartus!!! Que a Rússia envie uns 10 destroyers, uns 5 submarinos de ataque com propulsão nuclear e mísseis nucleares táticos, para defender Tartus, a capital Damascus e o seu líder!!!
E eu espero que a Guarda Nacional iraniana logo faça um teste com uma ogiva nuclear termobárica, um teste subterrâneo, que seja tão forte e potente que faça uma cadeia de montanhas inteira desaparecer. E após os testes, eu espero que a Guarda Nacional Iraniana mostrem imagens de mais umas 40 ogivas nucleares similares á que foi testada, para acabar de uma vez por todas com a supremacia militar americana no Golfo Pérsico. E os países que abrigarem bases militares americanas no Golfo Pérsico devem ter o mesmo destino que Ahmadinejad deseja á Israel!!!
és um blogger Milhazes, não és um jornalista! N tem profissionalismo,os teus artigos são de podre qualidade! Chegou a hora para acabar com isto! és um espião que prejudica à Rússia!
Este anónimo é tão corajoso que nem sequer é capaz de assinar o comentário. É só mais um.
Você tambem é só mais um, milhazes......
Você tambem é só mais um , milhazes...
obs: não sou esse anonimo ae.....
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