Os 22 finalistas
guineenses, que tinham ocupado a embaixada do seu país na capital russa a 17 de
agosto, com vista a obrigarem as autoridades do seu país a enviar-lhes o
bilhete de avião de regresso, aceitaram pagar uma multa para puderem sair da
Rússia.
Na
terça-feira de manhã, eles receberam a cópia dos bilhetes de avião e a
confirmação oficial de que viajarão no próximo dia 22 de setembro, sábado.
Porém, como já estão a residir ilegalmente na Rússia há algumas semanas, não
podem sair do país antes de regularizar a situação.
“Fomos
ao serviço de imigração que nos deu duas possibilidades: ou pagarmos uma multa,
ou sermos deportados para o país”, explicou à Lusa Carfa Mané, porta-voz dos
estudantes.
Segundo
ele, “não queríamos nem pagar a multa, nem ser deportados. Mas, depois de
muitas conversas, tivemos de aceitar pagar a multa, pois não podíamos colocar
em risco esta oportunidade de viajar para o nosso país”.
“Receámos
que as nossas autoridades não resolvessem o problema até sábado e ficássemos
aqui esquecidos. Juntámos o dinheiro que tínhamos e fomos pagar a multa
acordada”, concluiu.
Carfa
Mané revelou que cada estudante teve de pagar uma coima de 3 000 rublos (cerca
de 75 euros) e, na quarta-feira, deverão receber os papéis para puderem sair
legalmente da Rússia.
“Esperemos
que tudo fique resolvido amanhã. Só acreditaremos quando estivermos já no
avião”, concluiu o finalista.
1 comentário:
se fosse em Portugal tinham casa social e rendimento minimo..
mas na russia não mamam tão facil por isso boa viagem
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