A família de Alexandra Zarubina, retirada à família de acolhimento
portuguesa em 2009, deixou de ser considerada desfavorecida, embora
continuem a viver numa casa que até as autoridades russas reconhecem
poder ruir a qualquer momento.
"Essa família deixou de ser
desfavorecida, há muito que foi retirada da lista, eles conseguem
sobreviver sozinhos. A menina é alegre, anda bem vestida", declarou
Serguei Komissarov, presidente da Câmara de Pretchistoe, vila onde
atualmente vive a menina, à jornal eletrónico life.ru.
Alexandra
Zarubina foi retirada à família de acolhimento portuguesa pelo Tribunal
de Guimarães em 2009 e entregue à mãe biológica, a russa Natália
Zarubina, que acabou por levar a menina para a Rússia.
"A sua casa
foi reconhecida como imprópria para viver e a família foi inscrita para
receber um apartamento novo. Talvez para o ano seguinte ela já tenha
uma nova morada", acrescentou o responsável.
Este Inverno na
Rússia é um dos mais rigorosos dos últimos 50 anos. O mercúrio chega a
descer aos 20-25 graus negativos na parte europeia do país.
Natália
Zarubina afirma esperar que essa promessa se torne realidade, pois
considera que "é impossível viver com uma criança numa casa em ruínas".
"Eu
agora estou sem emprego, ninguém me dá trabalho devido a problemas com
documentos. A nossa casa é muito fria, não é aquecida. Eu só quero uma
coisa: que a minha filha tenha boas condições", acrescentou.
Recentemente,
a mãe de Sandra conseguiu um emprego num supermercado de Moscovo
através de uma agência, mas disse à Lusa ter sido enganada.
"Prometeram-me
um salário, mas não me pagaram. Tive de pedir dinheiro emprestado para
comer e regressar a casa. Vou a essa agência de emprego, que são uns
aldrabões, exigir o que me devem", declarou por telefone, enquanto
chorava.
Quanto a Alexandra, a menina está entre as melhores alunas da escola.
"As
suas capacidades simplesmente surpreendem. A menina apanha rapidamente
cada palavra. Tem uma excelente técnica de leitura. A Sandra já não tem
sotaque estrangeiro, fala no mais puro russo", considera Irina
Konstantinovna, directora de turma ao jornal life.ru.
4 comentários:
Assim vai a justica por este mundo fora nao teria sido preferivel que todos pudessem ter continuado em Portugal , afinal que diferenca faria ja sao tantos que mais uma Mae e uma filha nao iria incomodar , porem a justica nao quis assim e ainda houve quem quizesse tirar proveito da situacao comecando logo por fazer a chamar propaganda na imprensa .
Assim vai a justica por esse mundo fora mas temos que olhar para os nossos , talvez em Portugal aja muitos na mesma situacao .
bem me parecia que a miuda é ET
Triste esta história de vida duma menina que podia ter tudo para ser feliz em Portugal, espero mesmo que a menina venha a ter uma casa nova para a sua felicidade já que ela já nem fala Português e sendo boa aluna um dia poderá saber o quanto lhe fizeram mal, e seja uma revoltada como muitas crianças que também estão em má situação aqui em Portugal.
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